domingo, 28 de agosto de 2011

A felicidade de fazer o outro feliz :)








"Não devemos permitir que alguém saia de nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz". Essa frase de Madre Tereza de Calcutá, uma mulher forte e guerreira que semeou a paz e a bondade pelo mundo, me toca profundamente. Se essa frase fosse transformada em melodia, deveria embalar o ritmo de nossos corações, de nossas ações, palavras e sentimentos dia a dia.
Não há como se aproximar de alguém sem ter esse interesse genuíno. Tudo bem. Vamos combinar que às vezes fazemos o mal que não queríamos fazer, não é mesmo? Nem sempre acertamos e nem sempre o outro sai tãããoo feliz de nossa presença, mas para esses momentos, que espero que sejam mais raros que corriqueiros (rsrs), temos o poderoso perdão, que serve como companheiro naquelas horas que “pisamos na bola" com alguém ou até mesmo conosco. Saber perdoar é uma dádiva divina, e como psicóloga posso afirmar que é  um dos melhores remédios para alma (e nem precisa ser psicóloga pra saber disso. Aposto que você já sabia. Talvez, tenha só um pouco de dificuldade de praticar... eu disse: talvez!)
Somos ser-no-mundo-com-o-outro e vivemos o tempo todo tecendo relações, sejam elas de amizade, paixão, romance, namoro, noivado, casamento e nosso relacionamento familiar. Em todo momento a gente toca alguém e é, ao mesmo tempo, também tocado por outras pessoas. Como não querer harmonizar nossos contatos e disparar no coração de outras pessoas sentimentos e experiências positivas? (Elas sempre voltam pra gente... Isso é batata!) Hum... Talvez a dificuldade é saber como fazer, não é mesmo?
Estou loongeee de escrever um passo a passo sobre esse tema, afinal, nem gosto de leituras de auto ajuda (alias, se tem uma coisa que eu não gosto é isso!), mas, acredito em algumas premissas que podem nos ajudar dia a dia a experimentar a graça de fazer alguém melhor, e consequentemente, ser melhor.  Digo antes de tudo que isso é um verdadeiro exercício! Estou escrevendo sobre isso aqui, mas estou beem looongeeeeeeee de fazer tudo perfeito (isso também sei que você já sabe). Tenho muito, muuuito a aprender! Quando escrevo, sempre gravo as palavras mais fortes em meu coração. Nesse caso, as palavras escritas disparam experiências de disciplina dentro mim! É como tatuar na pele e cravar na alma! Escrevo, repenso e refaço! Sou nova! Sou diferente!
Bem, mas voltemos às premissas, que ao meu ver, podem contribuir para o exercício de fazer o outro feliz! Sei que você tem um jeito todo especial, e que aprendeu ao longo da vida como se relacionar (não quero ensinar, por favor),quero apenas refletir com você o que pode  impulsionar a buscar o outro como ele é, a transformar o frio contato com o outro em contato caloroso...  
A estética de nossas palavras e ações, por exemplo,  podem vir acompanhadas de bondade. Se pudermos unir a beleza e a bondade, aposto que ficará mais interessante. A beleza não é suficiente para fazer o outro feliz e nem atrair o outro para nossa presença constante! A bondade sim! Todo mundo precisa da bondade para ser feliz! E tenha certeza que todos serão atraídos! Que a bondade seja ofertada ao outro através de nós, não é mesmo? Vamos preparar doses de bondades para o outro, para nós, para o mundo!!!
Esse outro que me refiro é imagem e semelhança de Deus! Esse reconhecimento antes do contato e durante o contato, nos permitirá relembrar da carta de São João que descreve a essência de Deus: Amor!
 Portanto, quando olhamos o outro que transfigura a imagem e semelhança de Deus, lembraremos que ele é amor e que nossa essência também é amor! Quando agimos em desarmonia à nossa natureza ou a nossa essência, o sofrimento é certo!  Essa é uma realidade gente! Só seremos felizes se contribuirmos com a felicidade de outras pessoas, pois somos sedentos de amor e só poderemos receber amor quando começarmos a ofertar amor! É dando que se recebe (Lembram da oração de São Francisco não é?)

Vamos criar uma corrente de amor através de nossas relações? Faça alguém se sentir melhor e mais feliz com sua presença e ao sair dela também! :)

Experimentemos a felicidade a partir da felicidade do outro! Vamos colher os frutos dessa ação!

Com muito amor e carinho,

Taíse :)

2 comentários:

  1. Minha cara, quando li o seu post, confesso me senti como um cidadão oprimido por um sistema que a civilização criou para que funcionássemos de maneira produtiva. Tal produtividade requer a anulação das nossas emoções provocadas pela presença do outro, uma vez que que a evocação de tal emoção pode me por em risco de perder a chance de mostrar a minha superioridade em relação a esse outro, já que cresci percebendo o potencial competitivo como exigencia de uma sociedade. Mais adiante, seu texto se revela um discurso libertário capaz de instigar um desejo de revolucionar existente dentro de nós.
    Você não foi doutrinária; melhor ainda, foi bastante sincera e verdadeira, o que permite que as palavras toquem mais facilmente os sentimentos. Usou da racionalidade apenas como um meio intelectual para chegar à raiz das nossas emoções;... Tal como fez Karl Marx com relação aos operários no século 19, Jesus Cristo com os pobres de Jerusalém no século 1, e Moisés com os escravos no antigo Egito.
    Parabens, viu ?!?1 Me emocionei bastante

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  2. Não tinha escrito nada por aqui ainda a respeito do seu comentário no blog. Que bom que de alguma forma foi possível refletir! Vamos em frente na busca da felicidade que só é possível quando contribuímos para felicidade do outro =)
    Bjs
    Taíse

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